O dedo cutuca o bom cético:
É o pior inferno, tom frenético.
Se digo que cutucas, te aborreço,
então calo-me, respiro, eu mereço
E por que cutucas este dedo?
Nervoso, parece-me com medo
Pois devolvo-te o cutuco abonado
Com mais força me sinto vingado
Dedo, dedo, maldito sejas
És grande, branco, pálido,
que medo!
Que não sejas infinito,
posto que inflamas,
Mas que seja mortal
e não me fure.
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