segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Dedo de poesia

O dedo cutuca o bom cético:
É o pior inferno, tom frenético.
Se digo que cutucas, te aborreço,
então calo-me, respiro, eu mereço

E por que cutucas este dedo?
Nervoso, parece-me com medo
Pois devolvo-te o cutuco abonado
Com mais força me sinto vingado

Dedo, dedo, maldito sejas
És grande, branco, pálido,
que medo!

Que não sejas infinito,
posto que inflamas,
Mas que seja mortal
e não me fure.

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